E na cidade em que vivo,
Assumo vários nomes. Personagens.
Como uma grande obsessão,
Sugo.
Quero ainda poder dar mais um rolé,
E chegar ao amanhecer do dia,
Cantando 'cacos',
Juntando pedaços.
Mas quando eu chego em casa
Nada me deixa tranqüilo.
Penso nas minhas coisas,
Como agir...
As minhas várias caras boas
Não conseguem esconder
O quanto eu posso ser démodé.
Não sei.
Quero poder ter tudo o que quiser
Oferecer tudo que puder
Trazer de mais longe o que der
Assim mesmo que eu gosto...
Baião.
(imagem: André Kertesz)
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