quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Penso e deixo que pensem.


Até onde eu vou agüentar?
Pressão, cobrança, desconfiaça,
Fiança!
Começo a me retar.

Cai de gaiato nesse mundo paralelo.
Tudo é bonito,
Brilho,
Mas no fundo é vida de branquelo.

Amo de verdade.
Sem meias palavras.
Mas ainda me pego tentando provar,
Algo improvável a pessoas que não significam.

Estava quase tentando rimar,
Mas assim não seria meu jeito de pintar.
Serei assim,
Espero que gostem.

Tenho muitos planos.
E medo de não conseguir me encaixar em todos.
A vida é louca cara,
Mais louco é quem diz!

Eles me olham dos pés a cabeça,
Futucam,
Querem me testar,
Mas sou mais esperto.

Me olham de novo e comentam,
Inveja.
A minha verdade os incomodam,
E os incomodam.

Sorry.
Serei assim,
Com 1 ou 1 milhão.
AUTENTICO.

Everton Baião

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Aos meninos lá de casa.


Gostaria muito de estar mais perto,
De acompanhar,
Servir de exemplo,
Mas minha vida inconstante não permite.

Sei que crescerão lindos.
Me terão como a chave para suas dúvidas.
Mesmo sabendo de mim,
Assim, me amando.

O amor que tenho e dou é demais.
As poucas horas que passamos juntos,
Ou acalanto,
Ou reclamo

Mas no fundo sempre amo.
Serão melhores que a gente.
Lutarei por isso,
Zelo.

Para Catarina, Cauan e Giovanna
Everton Baião

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

DES...ENROLADO ?


A imagem você faz,
A imagem eles julgam.
Juram que não há mais,
Ninguém assim como você.

Minha cabeça eu faço,
Meu cabelo também.
Assim...como eu,
Bagunçado.

As vezes alto,
Sem rumo.
Sujo,
Belo.

Quando saiu à rua,
Choco,
Moldo,
Dito.

Não me comparo a um cabelo,
Não sou tão bobo assim,
Você que não consegue me entender,
Na verdade, não quero que entenda.


Por que tudo na vida cresce.
Assim como eu e você,
Assim como sentimos,
Assim como meu cabelo.

“De que vale seu cabelo liso
e as idéias enroladas
dentro da sua cabeça?”

Por isso as des...enrolo!

Que saco...só consigo escrever depois das tres da madruga!

Everton Baião

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

ACONTECEU


Agora quando saiu ponho meus óculos escuros e meu cabresto.
Esqueci meu suor, minha tara e inconstância.
Sim! Deixei a loucura em casa. Guardada.
Continuo na rua, porém, vestido.

Vezes esqueço, enlouqueço.
Outras me re-estabeleço,
Obedeço,
Mordo o beiço.

Doido, não mais inconseqüente.
Racional.
Quero mais,
Rimar...?

Não entenda, não julgue.
Leia, goste ou não...
Ou me esqueça,
Ou me ... yes!

No fundo quero mandar flores,
Amar ouvindo Gal,
Fumar...
E ser um homem de família.

Tente transitar nesse mundo,
Pare e veja as diferenças,
Como as exçessões são bárbaras!
Não largue.

Você vai me entender.

Ah quando eu ...

Everton Baião

De mim

De mim