segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Tim Tim


Não sei se estou errado em viver assim...
Sem pensar muito...
Essa diferença não me incomoda,
Me motiva a cada dia.

Não via muito o futuro,
Pois o nosso presente esta bem mais vivo.
Toda essa beleza não me ilude, nem convence
Serei eternamente assim. Simples.

Nossos endereços não importam,
nem nossas contas bancárias...
o seu carro do ano, sua cobertura mobiliada,
minha faculdade atrasada e minha mesada.

Somos iguais e jovens,
Queremos toda essa felicidade.
Vamos comprar o mundo todo,
O mundo todo nos quer!

Nossos sobrenomes não importam,
Nem os vinhos importados.
Essa simplicidade que lhe ofereço...
“não importa sobrenome, o amor é que faz o homem”

Aqui, ali, hoje, amanhã, daqui a vinte anos,
Seremos sempre os mesmos,
No fundo você caipira,
Por fora, eu, modinha.

Esse fogo que você me da,
Ninguém compra.
Esse amor que lhe dou,
Ninguém a...paga.

Não precisamos mostrar muito,
Eles já nos invejam.
E falam de nós...
E falam...

No fundo só nós sabemos,
Rimos,
Estouramos um pró-seco
E brindamos!

Everton Baião

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

ASSIM ?


Queria o suor que não sai de você
Queria lá de cima te ver pular e me alcançar
Queria ver você cansar.

Enquanto eu danço você se desespera.
Mais um pulo, esse suor e você.
Eu louco, inconstante,
num minuto, explodo.

Quero sempre mais
Alguém me pára?
Alguém aí?

Esse calor, suor,
Essa cerveja, essa tara,
Essa vontade me mata

Quero sempre assim
Sou resumidamente
Assim.
Everton Baião

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

FUTURA MENTE


Sinto, penso e vejo que amigos de verdade nunca lhe abandonarão.
Eles apenas precisam viver coisas que já vivi.
Hoje procuro mais os que me procuram, mas sem esquecer destes cegos.
Um dia sei que voltaram, e eu estarei aqui.

Sinto que minha vida pulsa insana,
minha vida mutante dá muitas voltas,
ALTOS
baixos

ela é viva!

Minha vida é um ensaio aberto.
Ainda volto pra viver
junto de quem gosto.

Everton Baião

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

As muriçocas do meu quarto são umas verdadeiras putas.

Caminhos fáceis por trás da vitrine.
Ilusões.
Os zumbidos da consciência incomodam?
Pela fresta da vitrine elas passam, pela fresta da porta elas entram.
No meu quarto elas fazem barulho. Sempre me chamam atenção.
Lindas e barulhentas. Vejo o seu fim.
Sugam seu sangue, sobrevoam os sonhos e se confundem.
Acordo e as acompanho. Coitadas.
Venho aqui e as ajudo.
Espero que meu zumbido seja mais forte.

Everton Baião

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

NOITE GANHA

Gosto da noite.
De gente, barulho, fumaça
Rostos, gostos, olhos
Todos diferentes.
Na noite me transformo
Tudo se transforma
Só não gosto da máscara que esconde as faces na noite
Mas se vocês preferem, eu me divirto
E como. A bohemia...
Todo brilho me encanta
Luzinhas vermelhas, flashes...
A moça na esquina
Os “ao relento”
A loucura...

ME ACABO NA MINHA CONFUSÃO

De mim

De mim