terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Anti-herói


Correndo solto por ai,
Atrás do que fazer,
Não se permitindo fazer o mal,
Esperando ajuda de alguém.

Se dizem bem intencionados.
As políticas não funcionam,
As diferenças aumentam,
Tudo segue aparente “mente” legal.

Sem o poder da palavra,
Vestido como a um pixote,
Armado com uma pequena dose de selvageria.
O coitado. A loucura.

Meu anti-herói multifacetado,
Mesmo anti, és belo.
Espera a dor lentamente...
Mas como um bicho, insiste em viver.

Alguém precisa intervir.
Talvez Deus ou o Diabo,
Ou seus comparsas disfarçados,
A limpeza do seu espírito.

Everton Baião

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Todo mundo e voce.


Fecho os olhos e me pergunto
Onde cabe tanta gente, tanta vida.
Todos eles se misturam,
Uns legais, outros enlouqueço.

Essas conversas,
Essas vitrines,
Os soberbos,
Eu calado.

Estou ali, no limite.
Gosto muito,
Tenho muitos desejos
E nessas frases soltas me revelo.

Prefiro suas fraquezas,
Suas verdades,
Tome mais uma dose!
Se abra pra mim!

Ouço tudo e entendo.
Posso estar mais alto que você.

Everton Baião

De mim

De mim